O post de hoxe cólhoo prestado do xenial
bazonga da kilumba, un blog de vocación lusófona e africana, razóns ambas boas dabondo como para consideralo imprescindível. Aproveito para mandar desde aquí unha aperta companheira aos confrades bazongueiros, o Horrendo AdamastoR, o BeZiDrÓgLiO e o Geraldo Sem Pavor:
GENOCÍDIO?
A bonita e sorridente Grace Matnanga, de 31 anos, vende sapatos no mercado central de Lilongwe, no Malauí. Faz pouco mais que 8 euros por mês, mas já não tem ninguém para sustentar, porque perdeu o filho e o marido, há vários anos. Para além disso, Grace é seropositiva, como 1 em cada 3 malauianos.
Porque está ela tão sorridente, então?
Grace é uma das 'privilegiadas' que teve acesso a anti-retrovirais. Basta uma cápsula cor-de-rosa e branca ao amanhecer e uma segunda ao pôr-de-sol para que o HIV não se manifeste. Ela sabe a sorte que teve, quando uma campanha jornalística do The Guardian conseguiu colocá-la num programa anti-SIDA. Dos 28 milhões de seropositivos registados - a sul do Sahara - apenas 50 mil têm acesso a medicamentos que impeçam o vírus de se manifestar ou expandir e manter as pessoas vivas por muito mais tempo.
Grace sorri, mas não deviam sorrir os grandes empresários farmacêuticos ocidentais, que sabem como podiam, com um pequeno esforço (o custo não ultrapassa os 18 euros mensais), reduzir de forma drástica o número de mortes causadas pela SIDA em África.
postongo de Horrendo AdamastoR
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